ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO E ANATOMOPATOLÓGICO DE EQUINOS DE ATIVIDADES DESPORTIVAS DE VAQUEJADA, CORRIDA E TAMBOR NO ESTADO DE RORAIMA
DOI:
https://doi.org/10.51161/integrar/rems/4595Palavras-chave:
Epidemiologia, Necropsia, Lesões, Manejo nutricionalResumo
No Ocidente, a criação de equinos é voltada para esportes e lazer. No Brasil, destacam-se hipismo, laço, vaquejada, tambor e equoterapia, que cresce como terapia para condições especiais. A saúde dos equinos é essencial tanto para seu desempenho quanto para a prevenção de zoonoses. As práticas esportivas exigem velocidade e resistência, tornando os animais suscetíveis a lesões. Em Roraima, onde há um rebanho de 30.399 equinos, o aumento dessas atividades trouxe desafios no manejo nutricional, sanitário e de exercícios. O estudo foi realizado em Roraima entre setembro de 2016 e julho de 2017, com o objetivo de identificar doenças em equinos de corrida, vaquejada, tambor e laço, além de descrever achados de necropsia. Foram entrevistados proprietários e tratadores para obter dados epidemiológicos e informações sobre manejo nutricional, sanitário e estrutura das instalações. Os tratamentos e sinais clínicos foram acompanhados, e necropsias realizadas nos casos de óbito. Foram avaliados 103 equinos, dos quais 25 apresentaram enfermidades. A maioria era macho da raça Quarto de Milha, predominante na região, com idade entre 2,5 e 15 anos. Animais jovens tiveram mais lesões devido ao início precoce das atividades. Corridas e vaquejadas registraram mais lesões, principalmente no sistema locomotor, seguidas por problemas digestórios e tegumentares. A alimentação incluía volumoso e concentrado com suplementação, mas sem orientação profissional adequada. As enfermidades mais comuns afetaram os sistemas locomotor, digestório e tegumentar. Medidas para minimizar essas ocorrências e garantir acompanhamento profissional são fundamentais para reduzir os riscos e melhorar a saúde dos equinos atletas.
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